Manifesto de Luigi Mangione Publicamos abaixo o curto manifesto manuscrito de 262 palavras que supostamente estava na posse de Luigi Mangione no momento da sua detenção. Publicámo-lo aqui na íntegra devido ao facto de a imprensa capitalista se ter recusado a fazê-lo, embora o cite com moderação.
O ódio de classe e o assassinato do diretor executivo da UnitedHealthcare Na quarta-feira de manhã, os norte-americanos acordaram com a notícia de que o diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, tinha sido morto a tiro num atentado à porta de um hotel de Manhattan. Os capitalistas do país e os seus representantes derramaram rios de lágrimas pela morte de um dos seus. Um dos primeiros a reagir foi o governador Tim Walz, do Minnesota, companheiro de Kamala Harris nas últimas eleições, que descreveu a morte de Thompson como “uma perda terrível para a comunidade empresarial e de saúde”.
Assad cai e os islâmicos tomam o poder na Síria O regime sírio entrou em colapso. Bashar al-Assad fugiu do país. Seu exército foi desarmado e seu governo capitulou. As prisões foram invadidas e milhares foram libertados. Enquanto isso, milhares de sírios foram às ruas em comemoração.
Em memória de Ángel Perouch: camarada, amigo, lutador Publicamos aqui a homenagem escrita por David Rey ao camarada Ángel Perouch, membro do Comitê Executivo Internacional da Internacional Comunista Revolucionária (ICR) e dirigente da seção argentina, que nos deixou na última quinta-feira.
Trump contra o “Deep State” As semanas que se seguem a uma eleição presidencial, em que o Presidente cessante se ocupa a dar os últimos retoques no seu legado, deixando ao Presidente eleito a tarefa de reunir a equipa que tomará as rédeas do poder, são normalmente um período de pousio na política norte-americana. Desta vez, não.
Argentina: os ataques de Milei provocam movimentos de massa Nas últimas semanas, abriu-se uma situação dramática nos campi universitários e escolas da Argentina. Em resposta ao corte de verbas do sistema universitário público pelo presidente Javier Milei, os estudantes votaram pela ocupação de campus após campus em todo o país. O movimento está ganhando apoio além dos estudantes, fornecendo um canal de transbordamento para que se expresse toda a hostilidade em relação ao governo Milei.
Como Lenine estudou Hegel No outono de 1914, Lenine iniciou um estudo pormenorizado dos escritos de Hegel. As suas notas contêm uma visão brilhante do método dialético, do qual era mestre. Neste artigo, Hamid Alizadeh expõe os aspectos essenciais deste método, sublinhando a importância fundamental da teoria para o movimento comunista.
Um velho zangado, um ucraniano enlouquecido e a Terceira Guerra Mundial Ah, sim, você leu o título corretamente. Um velho irritado em Washington e um presidente psicologicamente perturbado em Kiev têm estado ocupados a planear em conjunto um plano que pode potencialmente empurrar o mundo para um abismo.
Vitória de Trump: um choque para o establishment O resultado chocante das eleições presidenciais norte-americanas constitui mais um exemplo do tipo de mudanças súbitas e bruscas que estão implícitas na situação. Até ao último minuto, os especialistas da comunicação social estavam a esforçar todos os nervos e músculos para provar que as sondagens se encaminhavam para uma vitória de Harris, embora com uma margem estreita.
O que é o trumpismo? Os norte-americanos estão acostumados a ouvir que cada eleição é “a mais importante da nossa vida”. Este ano, ambos os candidatos deram um passo à frente, argumentando que está é “a eleição mais importante da história dos Estados Unidos”. A favor ou contra Trump? Esta é a suposta questão existencial colocada por ambos os principais partidos. Mas, primeiramente, o que exatamente é o trumpismo? Abunda a confusão sobre esta questão e, no entanto, é impossível entender para onde a sociedade dos EUA está indo sem um diagnóstico correto desta enfermidade.
Relatório Draghi: Europa em crise “existencial” Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu, elaborou um estudo revelador , em nome da UE, sobre a (falta de) “competitividade europeia”. O antigo “salvador” do euro aponta como solução uma ofensiva imperialista.
A responsabilidade de Stalin na criação de Israel e as suas consequências desastrosas O povo palestino foi removido à força de sua terra natal pelas milícias sionistas armadas em 1948, em um evento que permanece em sua memória coletiva como a Nakba, ou a Catástrofe. O projeto sionista sempre teve como objetivo tal desenvolvimento, e todos os comunistas revolucionários genuínos se opuseram constantemente à ideologia sionista. Por que então Stalin abandonou a posição de um Estado para os dois povos, palestinos e judeus, e saiu em defesa da partilha em 1947, junto com a instalação subsequente de um Estado judeu separado?
“O Leste ainda é vermelho?” Respondendo aos que negam que a China seja capitalista The Morning Star, porta-voz político do Partido Comunista da Grã-Bretanha, está elogiando e promovendo dois novos livros que analisam a China, China’s Great Road, de John Ross, e The East is Still Red, de Carlos Martinez. Como se pode perceber pelos títulos, ambos os livros apresentam a economia chinesa moderna e o Partido Comunista como genuinamente marxistas, o que, aos seus olhos, obriga todos os comunistas a apoiá-los ativamente. Ambos os livros argumentam que a China está abrindo caminho para o socialismo e, em última instância, para o comunismo.
Bangladesh: um trabalhador morto a tiros e muitos outros feridos Após a queda dramática da ditadura de Hasina – a chamada “Revolução da Primavera de Bangladesh” – as massas de Bangladesh começaram a sonhar mais uma vez com a felicidade prometida. Mal sabiam elas o quão longe estavam do conto de fadas prometido de “felizes para sempre”.
A Guerra de Libertação de 1971 e a Revolução Inacabada de Bangladesh Há poucos meses Bangladesh brilhou com o fogo da revolução. As massas entraram mais uma vez em cena e redescobriram uma rica tradição revolucionária que remonta às décadas passadas. De fato, as tarefas desta revolução são as tarefas inacabadas de uma revolução inacabada, que começou a mais de cinquenta anos atrás e culminou na Guerra de Independência contra a dominação do Paquistão em 1971. É vital aprendermos as lições desse período, não apenas para entendermos o presente, mas para assegurarmos que a luta revolucionária que está ocorrendo hoje caminhe para a vitória.