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Se a reunião das principais economias do Grupo dos 20 (G20) na Índia pretendia ser uma demonstração de unidade contra a Rússia, conseguiu produzir precisamente o resultado oposto. A declaração final do Grupo, que se recusou terminantemente a condenar Moscovo, provocou imediatamente uma onda de fúria em Kiev e expôs contradições flagrantes na autoproclamada coligação contra a Rússia.

Na recente cimeira dos BRICS, o anúncio do seu alargamento a 6 novos países gerou uma onda de declarações otimistas, quase piedosas, de destacados dirigentes do PCP sobre as virtudes desta organização que reúne um grupo (agora maior) de países do chamado “Sul global”.

Quando a notícia do falecimento de Yevgeny Prigozhin chegou ontem às manchetes, os habituais especialistas apareceram na imprensa com a vivacidade de um bando de abutres, ansiosos por recolher os ossos de um animal morto na savana africana.

O Congresso deste ano da Tendência Marxista Internacional (TMI) marcou um grande ponto de viragem na história da nossa organização, no meio de uma profunda mudança na sociedade. Tendo quase duplicado as nossas forças desde a pandemia, o Congresso estava pleno de espírito de luta juvenil e determinação. Mais de 400 camaradas vindos de mais de 40 países, angariaram 630.000 euros para a causa revolucionária e declararam triunfante: “os comunistas chegaram!”

Dando uma pausa em seus habituais filmes Hollywoodianos visando grandes bilheterias, o último filme de Christopher Nolan oferece uma visão dramática e tensa da vida de J. Robert Oppenheimer, o “pai da bomba”, e explora a política da era McCarthy na América ao longo do roteiro.

A instalação de um regime militar no Níger representa um ponto de inflexão na região do Sahel, na África. Considerado um importante bastião de estabilidade pelas potências ocidentais, a rápida queda do governo apoiado pela França em Niamey é apenas a mais recente de uma série de golpes anti-França em uma região assolada pela instabilidade e interferência imperialista. Enquanto usam a retórica anticolonialista, que está ecoando poderosamente em toda a África, esses novos regimes estão se voltando para a Rússia em busca de apoio, estabelecendo uma nova e importante frente no confronto entre o imperialismo ocidental e a Rússia.

Boris Kagarlitsky, um dos mais proeminentes sociólogos de esquerda na Rússia, foi preso em 25 de julho e levado para Syktyvkar (República de Komi, Rússia) em 26 de julho. No mesmo dia, o tribunal local o colocou sob custódia por dois meses sob a acusação de “justificar o terrorismo”. Se o tribunal o considerar culpado, Kagarlitsky pode cumprir sete anos de prisão.

O proeminente intelectual e acadêmico de esquerda russo Boris Kagarlitsky foi preso pelo serviço de segurança russo, o FSB, em 25 de julho, com base em uma investigação criminal contra ele por “justificar o terrorismo”. Ele foi transferido para Syktyvkar, capital da República de Komi, onde um tribunal decretou sua prisão preventiva. Ele pode permanecer preso até 24 de setembro.

O Partido Comunista da Venezuela (PCV) está enfrentando uma campanha de ataques, calúnias e golpes para retirar o registro legal e eleitoral de sua direção democraticamente eleita, por parte do PSUV e do governo. O seguinte comunicado de solidariedade foi aprovado por unanimidade pela direção da Corrente Marxista Internacional (CMI) na reunião de seu Comitê Executivo Internacional. As seções e grupos representados (de 30 países) aparecem no final do comunicado.

Acontece que o maior drama do verão não é Barbie ou Oppenheimer, é a luta que se desenrola em Hollywood. É uma união entre roteiristas e atores aflitos contra um supervilão tão perverso quanto qualquer um que você veria em um filme de ação: os grandes estúdios e serviços de streaming, incluindo Disney, Netflix e Amazon.

A edição 42 da revista Em Defesa do Marxismo já está disponível para pré-encomenda! O editorial de Alan Woods, que publicamos aqui, analisa a visão marxista do Estado e o papel do indivíduo na história – temas centrais nesta edição. Este número inclui uma crítica marxista de A Aurora de Tudo de Graeber e Wengrow, uma análise da luta de classes na República Romana por Alan Woods, um olhar sobre a ascensão de governos “autoritários” e a visão marxista do bonapartismo, uma revisão da Comédia Humana de Honoré de Balzac e o inestimável artigo de

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Os protestos do Black Lives Matter (BLM) no verão de 2020 abalaram a estrutura do capitalismo dos Estados Unidos. No auge, o movimento envolveu mais de 20 milhões de pessoas em 2.500 cidades e vilas, tornando-se a maior mobilização da história do país. Foram muitos os fatores que contribuíram para que o movimento terminasse em um impasse; entre eles, a falta de uma direção revolucionária. Mas, durante anos, alegou-se que os infiltrados do Estado ajudaram a minar o BLM. No entanto, havia pouca evidência irrefutável – até agora.