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A privatização iniciada no governo João Doria (PSDB) deu um novo salto a partir do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Depois de quatro anos de fracasso da concessão das linhas 8 e 9, com aumento de cerca de 400% no número de falhas, demissões em massa e um pesadelo sem fim para os passageiros, a partir do dia 28 de agosto chegou a vez da linha 7.

Em meio a tudo o que foi notícia na semana passada, desde os eventos revolucionários na Indonésia e no Nepal, até o assassinato de Charlie Kirk, uma grande crise política está se desenvolvendo na França, dando origem ao movimento Bloquons tout (Bloqueiem Tudo).

Por algum tempo, os desfiles militares se tornaram resquícios obscuros do passado. O imperialismo americano era poderoso demais. Qualquer outro país que exibisse seu poderio militar para o mundo apenas sublinharia a grande discrepância entre os EUA e todos os outros. Já não é mais assim.

Desde que Mao liderou a Revolução Chinesa de 1949 até a vitória, muitos revolucionários o veem como um guia. Neste artigo, Daniel Morley e Parson Young analisam o famoso ensaio de Mao, “Sobre a Contradição”, oferecendo uma visão geral de suas ideias principais, como elas correspondem à dinâmica real da Revolução Chinesa e se constituem ou não uma explicação precisa do método dialético marxista.

Manifestantes incendiaram o parlamento federal, a Suprema Corte, escritórios de partidos políticos e residências de figuras importantes. O primeiro-ministro renunciou, seguido por vários ministros. O exército foi acionado para resgatar políticos em suas casas. Depois de anos de pobreza extrema, a juventude nepalesa chegou ao limite. Agora, ela entra em cena na história.

Publicamos aqui um relato de testemunha ocular, enviado por Maurice Odingo, secretário-geral do Comitê de Kinshasa, sobre as condições enfrentadas pelos trabalhadores de uma das mais importantes produtoras de cobre e cobalto da República Democrática do Congo. O texto revela tanto a realidade brutal vivida pelos mineiros congoleses quanto o caráter atual da presença da burguesia mafiosa chinesa na África, desmontando os argumentos daqueles que defendem o chamado socialismo chinês, seu suposto anti-imperialismo, bem como noções como o Sul global e outras interpretações distorcidas da realidade.

Dentro de uma semana, o que começou como manifestações de caráter semi-insurrecional transformou-se em uma aberta insurreição revolucionária que não dá sinais de parar. Não se trata apenas de derrubar prédios governamentais e delegacias de polícia, mas, mais importante ainda, de despedaçar a letargia de massas que manteve o povo acorrentado. Uma revolução começou.

Na segunda-feira (25 de agosto), aparentemente do nada, milhares e milhares de jovens saíram às ruas na Indonésia. Reunidos em frente ao edifício do parlamento e enfrentando corajosamente centenas de polícias com canhões de água, gritaram «Abaixo o parlamento!». Os confrontos nas ruas entre os manifestantes e a polícia continuaram até depois da meia-noite. Pela manhã, 400 pessoas tinham sido detidas, incluindo cerca de 200 estudantes.

Desde antes do atual governo Trump, os Estados Unidos têm aplicado tarifas comerciais agressivas por todo o mundo. Em 2019, impuseram taxas sobre o aço brasileiro; em 2023, foi a vez do açúcar. China, Rússia, Venezuela, Irão e muitos outros países que desafiaram a hegemonia estadunidense enfrentam sanções, barreiras económicas e até intervenções militares.

Desde o desabamento da cobertura que matou 16 pessoas em novembro passado, a Sérvia tem testemunhado mobilizações massivas, incluindo a maior de sua história, em 15 de março. Elas seguem até hoje, mas ainda não houve justiça para as vítimas. A paciência se esgotou.

As notícias do Alasca causaram ondas de choque em todas as capitais da Europa. Refiro-me, evidentemente, não aos cidadãos comuns, mas a essa elite especial de sábios que gostam de se chamar nossos líderes.

Após quase três meses de protestos em dezenas de países, com o apoio crescente de ativistas e organizações que representam milhões de trabalhadores, todos os presos políticos do Comitê de Ação Awami de Guilguite-Baltistão (AAC-GB) foram libertados sob fiança! Nenhum deles foi absolvido até o momento, portanto a luta continua. Ainda assim, essa enorme vitória testemunha o imenso poder da solidariedade internacional!

Image: own work

Vivemos uma crise sem precedentes do capitalismo. A desigualdade alcançou níveis nunca antes vistos. Atualmente, há mais guerras do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial. A economia mundial está mergulhada na estagnação, na inflação e em uma dívida esmagadora. Agora, com a reeleição de Trump, toda a estrutura da ordem do pós-guerra – marcada pelo domínio incontestado dos Estados Unidos – começa a ruir.

Após dois meses de prisão política, diversos líderes do Comitê de Ação Awami de Guilguite-Baltistão (AAC-GB), metade do total de detidos, obtiveram liberdade sob fiança. Espera-se que sejam libertados ainda hoje. A Internacional Comunista Revolucionária (ICR) convoca uma jornada de protestos para o dia 30 de julho, em frente às representações diplomáticas do Paquistão em todo o mundo, para exigir a libertação dos demais presos!