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A edição 42 da revista Em Defesa do Marxismo já está disponível para pré-encomenda! O editorial de Alan Woods, que publicamos aqui, analisa a visão marxista do Estado e o papel do indivíduo na história – temas centrais nesta edição. Este número inclui uma crítica marxista de A Aurora de Tudo de Graeber e Wengrow, uma análise da luta de classes na República Romana por Alan Woods, um olhar sobre a ascensão de governos “autoritários” e a visão marxista do bonapartismo, uma revisão da Comédia Humana de Honoré de Balzac e o inestimável artigo de

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Os protestos do Black Lives Matter (BLM) no verão de 2020 abalaram a estrutura do capitalismo dos Estados Unidos. No auge, o movimento envolveu mais de 20 milhões de pessoas em 2.500 cidades e vilas, tornando-se a maior mobilização da história do país. Foram muitos os fatores que contribuíram para que o movimento terminasse em um impasse; entre eles, a falta de uma direção revolucionária. Mas, durante anos, alegou-se que os infiltrados do Estado ajudaram a minar o BLM. No entanto, havia pouca evidência irrefutável – até agora.

Neste ano, no dia 19 de junho, Trinidad celebrou os 50 anos do Dia do Trabalhador (comemorado pela primeira vez em 1973). As raízes dessa ocasião, contudo, podem ser rastreadas até 36 anos antes disso, até um dos eventos mais impressionantes da história trinitária – a greve geral de 1937.

Países, empresas e famílias em todo o mundo estão se afogando em dívidas. À medida que as taxas de juros sobem, o perigo da inadimplência se aproxima. Para evitar uma catástrofe, não bastam pedidos de cancelamento de dívidas. Em vez disso, devemos lutar pela revolução.

Uma crise de falências paira sobre o mundo. O New York Times a chamou de “uma crise de dívida diferente de tudo que já vimos”. Esta não é a ameaça de que afunda um punhado de gigantes bancários, mas sim de economias nacionais inteiras. Cerca de 54 países de baixa e média renda estão hoje à beira da falência.

As últimas notícias mostram que a economia está mais uma vez piorando. A zona do euro está em recessão. A China está desacelerando drasticamente. Os EUA estão à beira do abismo. Outra crise econômica está a caminho.

O assassinato de Nahel M (um franco-argelino de 17 anos de idade) por um policial em Nanterre na manhã de terça-feira provocou uma poderosa onda de indignação e raiva em todo o país. Motins e protestos furiosos abalaram Paris por duas noites consecutivas, onde cerca de dois mil agentes de segurança foram mobilizados. Os protestos estão agora se espalhando para além da capital.

Era uma vez um submarino turístico chamado “Titan”, que desapareceu após submergir em direção ao náufrago do Titanic. Iniciou-se então uma ampla cobertura midiática, como em um reality show ao vivo. Durante alguns dias, a humanidade testemunhou os esforços conjuntos entre diferentes nações para encontrar os cinco tripulantes milionários. Foi aí que muitos começaram a questionar por que os jornais dedicaram tanto espaço a alguns turistas de luxo desaparecidos, mas praticamente ignoraram um barco superlotado de 700 migrantes que naufragou no Mar Mediterrâneo alguns dias antes. Se a tragédia é maior, ela não mereceria mais atenção?

Os acontecimentos do último fim de semana na Rússia deram origem a todo o tipo de especulações. Na sexta-feira à noite, o chefe do exército mercenário Wagner, o oligarca Yevgeny Prigozhin, lançou uma “marcha pela justiça” com o objetivo declarado de destituir o chefe das Forças Armadas e o ministro da Defesa. No sábado, ele havia assumido o controle de Rostov-no-Don e marchava com uma coluna fortemente armada em direção a Moscovo. Putin denunciou-o como traidor e prometeu que os envolvidos seriam tratados em conformidade. No entanto, no final do dia, de repente, a coluna de Prigozhin voltou atrás e um acordo foi anunciado, mediado pelo presidente bielorrusso Lukashenko. As motivações

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Na Argentina, durante as últimas semanas, intensificou-se a luta dos trabalhadores, principalmente entre professores e profissionais de saúde. Esse movimento atingiu proporções mais agudas nas províncias de Salta e Jujuy, no extremo noroeste do país. Em ambos os casos, a luta por salários esteve combinada à luta contra a legislação anti-protesto e anti-greve que os governos regionais querem impor.

Nas últimas semanas, houve uma crescente ofensiva da classe dominante colombiana contra o governo de Gustavo Petro. Alguns chegaram a falar do risco de um golpe, como o que derrubou Pedro Castillo no Peru, em dezembro do ano passado. Em 7 de junho, milhares de trabalhadores, camponeses e jovens saíram às ruas para defender as reformas propostas por Petro. O camarada Galeano – da Colômbia Marxista, seção da CMI na Colômbia – faz um balanço desses eventos.

Recebemos a seguinte resolução de nossos camaradas russos, escrita ontem (24), depois que o chefe do Grupo Wagner PMC, Yevgeny Prigozhin, declarou uma rebelião e moveu colunas de tropas em direção a Moscou. A situação agora piorou um pouco: as tropas de Wagner interromperam seu avanço e foi anunciado que Prigozhin entrará no exílio, após negociações apressadas. Como escrevem os camaradas, este episódio foi uma luta entre duas seções da oligarquia russa. Mais uma vez, os oligarcas provaram que não têm interesse em desenvolver a sociedade russa ou em melhorar as condições das massas russas. Sua única preocupação é se manterem sugando o trabalho dos trabalhadores e pobres, roubando,

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