Piquetes no mundo todo exigem libertação imediata dos presos políticos no México Portuguese Share Tweet A Esquerda Marxista entregou ao Cônsul do México, em São Paulo, documento exigindo liberdade imediata de Adan Mejia (militante da APPO) e demais presos políticos. A Esquerda Marxista entregou ao Cônsul do México, em São Paulo, documento exigindo liberdade imediata de Adan Mejia (militante da APPO) e demais presos políticos Dia 13 de Setembro, uma jornada internacional pela liberdade dos presos políticos da APPO (Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca) e demais presos políticos mexicanos reuniu diversos manifestantes - trabalhadores e estudantes - em frente às Embaixadas e Consulados Mexicanos em vários países: México, Itália (Milão e Roma), Grécia, Inglaterra, EUA, Rússia, Áustria, Canadá, Suécia, Dinamarca, Bélgica, Paquistão, Venezuela, Argentina, Espanha. No Brasil, a Esquerda Marxista organizou ato em frente ao Consulado em SP e entregou ao Cônsul o seguinte documento: São Paulo, 13 de Setembro de 2007 AO GOVERNO MEXICANO Nós, trabalhadores, sindicalistas, parlamentares, estudantes e dirigentes de movimentos sociais de todo o Brasil, vimos manifestar nosso repúdio às prisões de companheiros ativistas no México. Acreditamos que a melhor maneira de tratar os movimentos sociais é através do diálogo e negociação, nunca com a repressão. A perseguição política e criminalização dos movimentos sociais, ao invés de levar à solução dos problemas, só os fará aumentar! Solicitamos a retirada imediata de todas as acusações contra os estudantes ativistas do MENA (Movimento de Estudantes Não-admitidos) que hoje se encontram em liberdade sob fiança, mas ainda respondendo por crimes que não cometeram! Exigimos a liberdade imediata de Adán Mejía, militante da APPO (Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca) preso desde 17 de Julho de 2007 no Centro de Detenção de Ixcotel - Oaxaca. Solicitamos a liberdade de todos os presos políticos da APPO e demais presos políticos no México! Esperamos de Vossa Senhoria uma pronta resposta a estas solicitações. Serge Goulart - Membro do Diretório Nacional do PT (Partido dos Trabalhadores) Adilson Mariano - Vereador de Joinville - SC, pelo PT (Esquerda Marxista) José Carlos Miranda - Coordenação Nacional do MNS (Movimento Negro Socialista) e Diretório Estadual do PT - SP Roque José Ferreira - Coordenação da FNITST (Federação Nacional Independente dos Trabalhadores Sobre Trilhos) Pedro Santinho - Coordenador do Conselho de Fábrica da Flaskô (Fábrica ocupada pelos trabalhadores) Luiz Bicalho - Diretor da CONDSEF (Confederação Nacional dos Servidores Federais) Plínio Mércio Baldoni - Diretor Executivo do Sindicato dos Ferroviários de Bauru, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Severino Amaro do Nascimento "Faustão" - Diretor Executivo da CUT-PE e do Sindicato dos Químicos de PE Charles Pires - Secretário de Comunicação da CUT-SC e Diretor do Sintrasen Fábio Bruno Ramirez - Diretor Executivo da UEE-MT (União Estadual dos Estudantes do Mato Grosso) Estéfane Emanuele Ferreira - Presidente do CA de Letras da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso) Caio Dezorzi - Conselheiro da Apeoesp (Sindicato dos Professores de SP) e Diretório Zonal do PT da Mooca - SP Carlos Castro - Membro da Executiva Municipal do PT de Joinville - SC Osvaldo de França - Diretor da CUT-SC Ana Paula Feminelli - Diretora do Sintrasen Adel Daher Filho - Militante do Movimento Negro Socialista Evandro Colzani - Diretor da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas Cynthia Maria Pinto da Luz - Centro de direitos Humanos de Joinville - SC Thiago Moratelli Júnior - Historiador Daniel Feldmann - Economista Janaína Quitério - Jornalista Roberta Ninin - Atriz Luiz Carlos Ramiro Junior - Ativista estudantil da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) A campanha vai continuar até que todos os presos políticos sejam soltos e todas as ameaças e acusações cessem.HISTÓRICO:Em 17 de Julho de 2007, Adán Mejía, 25 anos, estudante da Universidade Autônoma Nacional e ativista da APPO (Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca) foi preso quando voltava para casa após uma reunião da APPO. Atualmente ele está preso no Centro de Detenção Ixcotel em Oaxaca pela acusação de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Nada mais falso! Foi um flagrante fabricado para encobrir que era na verdade uma prisão política, como tantas outras que estão ocorrendo na onda de repressão contra o movimento revolucionário em Oaxaca desde o ano passado, como os mais de 60 ativistas da APPO que foram presos em 16 de Julho num protesto pacífico. Depois, em 7 de Agosto, centenas de agentes da polícia acabaram com uma manifestação pacífica de estudantes na Universidade Politécnica Nacional que reivindicavam acesso ao ensino superior. A manifestação foi organizada pelo MENA (Movimento de Estudantes Não-Admitidos) e pelo CLEP-CEDEP (Comitê de Luta dos Estudantes Politécnicos). Oito estudantes do MENA foram presos, acusados de seqüestro, porte ilegal de armas, destruição de propriedade, roubo e motim. Novamente tudo fabricado pela polícia! Graças a uma campanha nacional e internacional de atos de protesto e mobilizações, a maioria das acusações foi retirada e 7 dos 8 presos foram soltos sob fiança em 16 de Agosto.