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  • O que é o dinheiro? (Parte 1: as origens do dinheiro)

    Nesta primeira parte de uma série de cinco dedicada à análise do papel do dinheiro na sociedade capitalista, Adam Booth busca as origens do dinheiro associadas à ascensão da produção de mercadorias e da sociedade de classes.

  • Após o impeachment, quais as perspectivas?

    Por 61 votos a favor e 20 contra, foi aprovado no podre Senado Federal o impeachment de Dilma e, consequentemente, seu afastamento definitivo do cargo. É o capítulo final desse processo iniciado em dezembro de 2015, com a abertura realizada pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

  • Turquia: “Golpe desleixado” serve de salvação temporária para Erdogan

    Acontecimentos dramáticos abalaram a Turquia ontem enquanto tropas armadas se movimentavam nas ruas de Istambul e Ankara. Foram fechados os principais aeroportos e pontes enquanto jatos militares rugiam em voos rasantes sobre a cidade. Um golpe estava em andamento.

  • África do Sul: A EFF antes das eleições – observações necessárias sobre o manifesto

    Durante um comício em Soweto no dia 30 de abril, a organização Economic Freedom Fighters (EFF) lançou seu manifesto para as eleições de governo local que acontecerão em 3 de agosto. Foi um grande evento com um mar de cores vermelhas inundando o Orlando Stadium. Para a classe trabalhadora, os estudantes e os pobres que compareceram, aquela foi uma oportunidade de ouvir o discurso do líder Malema, no qual o manifesto foi tornado público.

  • Venezuela: uma última advertência

    Os ataques contra a revolução Bolivariana se intensificaram nos últimos dias e semanas. Editoriais e primeiras páginas de jornais estadunidenses e espanhóis estão vociferando sobre fome na Venezuela e exigindo a remoção do “regime ditatorial”. Contínuos problemas de escassez levaram a casos de saques. A oposição de direita está tentando ativar um referendo revogatório presidencial, mas também está ameaçando com ações violentas e apelando às potências externas, incluindo em alguns casos a intervenção militar. O que realmente

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  • Impeachment de Dilma Rousseff – classe dominante brasileira em pé de guerra

    Observação: o artigo que segue foi publicado originalmente em inglês no dia da aprovação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, 12 de maio, e contém análises que ajudam a entender a situação política brasileira e o contexto internacional no qual ocorre.

  • Na Grã-Bretanha, Corbyn se fortalece à medida que o movimento "Momentum" avança: hora de partir para a ofensiva

    Após um período de alguns meses que se seguiram à sua fundação, o Momentum - movimento de apoio a Corbyn dentro e fora do Partido Trabalhista - deu o importante passo de se tornar uma associação de membros. Através de medidas que tornem a organização do Momentum mais coesa, a posição de esquerda dentro do Partido Trabalhista será fortalecida. Isto, por sua vez, servirá para solidificar a posição de Corbyn contra a direita do Partido Trabalhista, que busca tirá-lo de cena.

  • EUA: Todo o sistema é manipulado! Construir um partido socialista de massas!

    O sentimento de que “o sistema é manipulado” está afetando milhões de estadunidenses enquanto estamos nos encaminhando para a reta final de seleção dos candidatos. Tanto Bernie Sanders quanto Donald Trump, que são vistos como intrusos pelo establishment, se aproveitaram deste profundo filão de descontentamento.

  • Resolução Política do 5º Congresso da Esquerda Marxista

    A Frente Única dos partidos burgueses decidiu pelo impeachment para estabelecer um governo Temer/Cunha com apoio parlamentar do PSDB, DEM e outros. Este governo será incapaz de se estabilizar e seu advento fez surgir na cena política massas que estão convencidas de que este é um governo de ataque (o que é verdade) e que têm todo o direito de derrubá-lo nas ruas sem esperar nenhuma eleição (o que também é verdade).

  • Neste domingo o povo brasileiro conquistou o direito de derrubar o Congresso, o próximo governo e o Judiciário

    A Frente única dos partidos burgueses decidiu pelo Impeachment para estabelecer um governo Temer/Cunha com apoio parlamentar do PSDB, DEM e outros. Este governo será incapaz de se estabilizar e seu advento fez surgir na cena política aquilo que Lula e a direção do PT mais temiam, massas que estão convencidas de que este é um governo de ataque (o que é verdade) e que têm todo o direito de derruba-lo nas ruas sem esperar nenhuma eleição (o que também é verdade).

  • O escândalo dos Panamá Papers e a corrupção do capitalismo

    Quase todo mundo está implicado no Establishment (Nota: ordem ideológica, econômica, política e legal que constitui uma sociedade ou um Estado), no mundo dos ricos e da classe dominante: chefes e ex-chefes de Estado; magnatas dos negócios; e celebridades. O maior vazamento de dados da história revelou como a elite global usa 200.000 empresas fantasmas criadas pelo escritório de advocacia do Panamá, Mossack Fonseca, para garantir o seu dinheiro em paraísos fiscais no exterior para protegê-los de qualquer investigação.

  • As manifestações do dia 13 e 18 de março e as tarefas dos marxistas

    A burguesia brasileira decidiu que é hora de retomar o governo diretamente. Não quer mais um governo terceirizado. A burguesia sempre prefere seu próprio governo. Por isso se viu, em 13/03, a Frente Única da burguesia convocando as manifestações. Todas as grandes empresas, as federações e confederações, todos os órgãos de imprensa burguesa organizando e convocando as manifestações, enfim, quase todas as forças da reação juntando forças e confluindo para forçar o governo a renunciar ou para a aprovação do Impeachment.

  • As manifestações do dia 13 e os dilemas da burguesia

    Os três grandes jornais burgueses se apresentaram nesta segunda como a burguesia e seus políticos, divididos. Cada um pensa uma coisa diferente.

  • A ação da PF, Judiciário e imprensa burguesa e seus objetivos reacionários

    A Esquerda Marxista condena a condução coercitiva de Lula para depoimento, ocorrida nessa sexta-feira (04/03) pela manhã, organizada pela Polícia Federal, em conjunto com a mídia burguesa, e a considera um ataque às liberdades democráticas.

  • Uma introdução ao materialismo histórico (parte 4)

    A ascensão do sistema feudal seguindo-se ao colapso de Roma foi acompanhada por um longo período de estagnação cultural em toda a Europa ao norte dos Pirineus. Com a exceção de duas invenções: a roda d’água e os moinhos de vento, não houve nenhuma outra invenção real por cerca de mais de mil anos. Mil anos depois da queda de Roma, as únicas estradas decentes na Europa eram estradas romanas. Em outras palavras, houve um total eclipse da cultura. Isto resultou do colapso das forças produtivas, das quais, em última instância, a cultura depende. É isto o que entendemos

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