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Donald Trump saudou o Ano Novo em sua própria e inimitável forma: cercado por seu clã social e político no ambiente opulento de seu clube exclusivo Mar-a-Lago, na Flórida, acompanhado por um representativo grupo de todos os segmentos da sociedade estadunidense – de estrelas de cinema a bilionários.

O governo federal avança a toda velocidade tentando impor o ajuste disfarçado de reforma. Assim o conjunto de reformas tributária, previdenciária e trabalhista é de vital importância para o empresariado no governo, para aprofundar a transferência da crise capitalista mundial sobre as costas dos trabalhadores e do povo pobre.

O fato de que os principais partidos de oposição venezuelanos decidiram boicotar as eleições municipais de 10 de dezembro abriu espaço para candidatos que representam a ala revolucionária do movimento bolivariano se levantarem contra os candidatos selecionados oficialmente pelo partido dominante, o PSUV. A burocracia e o estado responderam usando todos os tipos de truques para evitar que concorram. As campanhas de Eduardo Samán em Caracas e de Angel Prado em Simón Planas (Lara) expuseram as contradições latentes dentro do chavismo.

No último dia do Seminário Liberdade e Independência Sindical da Esquerda Marxista, que aconteceu de 24 e 26 de novembro de 2017, em Joinville, Santa Catarina, definiram-se linhas de ação a partir dos debates realizados ao longo desta histórica atividade.

A eleição hondurenha está sendo decidida nas ruas; em todo o país surgiu uma rebelião popular contra a fraude eleitoral que está adquirindo caráter abertamente revolucionário. No dia 26 de novembro, os eleitores foram convocados às urnas. O atual presidente, Juan Orlando Hernández (JOH) é o herdeiro direto do golpe de estado de 2009, que derrubou Juan Manuel Zelaya. JOH mudou a lei para poder se reeleger e, como a votação não o favorece agora, está querendo mudar os resultados para se impor novamente na presidência.

Nos anos recentes, a luta contra a opressão de gênero e a discriminação com base na orientação sexual evoluiu para movimentos de massa em muitos países. Temos visto protestos em larga escala expressando descontentamento e revolta – acumulados por anos e décadas – contra a interferência exasperante de um sistema que não somente força a uma luta diária para pagar as contas, mas também reivindica o direito de decidir o que você pode ou não fazer na sua vida privada, com quem você pode se relacionar, sexual ou amorosamente, se você pode criar uma criança etc. e que sujeito qualquer um que não se encaixe nas normas da dita “família tradicional” a guetos sociais e legais.

A burguesia espanhola e seu aparato de Estado estão tratando de tirar vantagem do conflito na Catalunha para recompor a base social de apoio ao regime, depois do “golpe de autoridade” contra a Generalitat e a intervenção da autonomia catalã com o Artigo 155 da Constituição. Utilizam o narcótico do nacionalismo espanhol e sua bandeira para esconder a pilhagem a que é submetida a sociedade e a opressão que exercem sobre a classe trabalhadora.

O afastamento de Robert Mugabe na terça-feira, 21 de novembro, da presidência do Zimbábue após 37 anos no cargo reverberou por todo o sul da África. Em Uganda, fez emergir muitas tensões que se escondiam sob a superfície social.

Uma massa de trabalhadores avança unida, inteligente, decidida e sem temor frente ao que se apresenta adiante. “O Quarto Estado”, pintura de Giuseppe Volpedo, estampava a faixa do Seminário Liberdade e Independência Sindical, que teve sua abertura na noite desta sexta-feira (24/11) e tem programação até domingo. Disposta atrás da mesa de palestras, sua inscrição afirmava no mesmo espírito do quadro de 1901: “VIVA O SINDICATO LIVRE, CLASSISTA E DE BASE!”

A proclamação da República pelo Parlamento Catalão em 27 de outubro teve vida curta. O Estado espanhol foi capaz de esmagá-la de forma decisiva, enquanto o governo catalão não tinha planos e nenhuma estratégia para defendê-la. Isto contudo não é o fim do movimento.

Depois de uma semana de reviravoltas, indecisão e uma tentativa de última hora para uma saída negociada, a República Catalã foi proclamada na sexta-feira, 27 de outubro. Dezenas de milhares de pessoas celebraram nas ruas de Barcelona e em diversas cidades da Catalunha.

As tensões estão alcançando o ponto de ebulição no Zimbábue depois do comandante do Exército, General Constantino Chimurenga, ameaçar “intervir” se o partido dominante, ZANU-PF, continuar o expurgo dos líderes veteranos em suas fileiras.

Na quinta-feira (9/11), um grupo conjunto de organizações sindicais classistas e de políticas revolucionárias de esquerda, que vêm se articulando há um mês em uma frente unitária da classe trabalhadora na cidade de Caracas, realizaram um contundente protesto no Ministério do Trabalho, chegando inclusive a bloquear durante aproximadamente três horas os acessos ao prédio sede da instituição.

A decisão de prender oito membros do governo catalão e de emitir uma ordem de prisão para o presidente catalão Carles Puigdemont, juntamente com outros quatro membros de seu governo, é uma violação muito grave e sem precedentes dos direitos democráticos básicos que reviveu o movimento catalão de independência.