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  • Fukuyama reconsidera: “O socialismo deveria voltar!”

    Há 26 anos, após a queda da União Soviética, os defensores do capitalismo estavam eufóricos. Falavam da morte do socialismo e do comunismo. O liberalismo triunfou e, assim, a história havia alcançado sua expressão final na forma do capitalismo. Foi nesse momento que Yoshihiro Francis Fukuyama pronunciou sua famosa (ou notória) previsão de que a história havia terminado. O que ele quis dizer com isso foi o seguinte: agora que o socialismo (na forma da União Soviética) fracassou, o único sistema socioeconômico possível era o capitalismo, ou como ele e outros preferiam descrevê-lo: “a economia de livre mercado”.

  • Brasil: como ganhou as eleições um demagogo de extrema-direita?

    Bolsonaro venceu a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil com 55 porcento dos votos, derrotando Haddad – o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) – que obteve 45 porcento. Quaisquer esperanças de uma alteração em cima da hora viram-se goradas. Este resultado é um retrocesso para a classe trabalhadora e para os pobres. Precisamos de compreender o que significa, o que levou a esta situação e que estratégia deve seguir o movimento dos trabalhadores, perante este governo reaccionário.

  • Organizar a resistência e o combate contra o governo Bolsonaro

    A vitória de Bolsonaro é a demonstração do colapso político do regime da Nova República e do pacto social efetivado com a Constituição de 1988. É também a demonstração do colapso da “Democracia” para enormes setores das massas, aliás, a maioria (eleitores de Bolsonaro, brancos, nulos e abstenção) deixou claro que pouco lhe importa “esta democracia”, e ignorou os apelos de Haddad/PT, e outros, para “defender a democracia”, que só fez até agora piorar suas vidas e ampliar seu sofrimento e a angustia permanentemente.

  • Dia 28 e depois: A linha da derrota e a linha da vitória

    Terminado o 1º turno das eleições presidenciais Haddad e o PT desvestem a camisa vermelha usada para reanimar petistas melancólicos e põem respeitáveis ternos com camisas brancas, trocam os símbolos da campanha para as cores da bandeira do Brasil, verde, amarelo e azul, retiram Lula das fotografias e escondem o vermelho do PT.

  • Esquerda Marxista: Nossa posição de classe no 2º turno

    Bolsonaro venceu o primeiro turno e tem a possibilidade de ser o próximo presidente da república. Ele recebeu apoio de cerca de 33% dos 147 milhões de eleitores. Haddad recebeu apoio de cerca de 21% dos eleitores. Do total de eleitores, 27,32% (mais de 40 milhões) decidiu não votar em nenhum candidato. Essa é a expressão do sentimento que perpassa as ruas. A contagem dos ditos “votos válidos” pela Justiça Eleitoral produz a falsa impressão de que o ganhador tem a maioria da população ao seu lado.

  • Brasil: a melhor forma de combater Bolsonaro

    A postura dos marxistas não é a de combater Bolsonaro usando a moral burguesa. A nossa moral reflete os interesses do conjunto da classe trabalhadora e nosso combate expressa a forma mais resoluta desse combate. É desse ponto que devemos partir.

  • Brasil: contra Bolsonaro, as massas voltam às ruas

    As grandes manifestações de 29/9 foram mais uma demonstração da disposição de luta na base. Convocadas inicialmente pelo grupo de Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, os chamados se multiplicaram pela internet.

  • Grã-Bretanha: Cláusula Quatro do Partido Trabalhista “mais relevante do que nunca”

    O chanceler do Partido Trabalhista John McDonnell se posicionou confiantemente em seu discurso à conferência do Partido Trabalhista de 2018. Enquanto os chanceleres-sombra normalmente abordam a conferência para atenuar as expectativas, John declarou que faria o oposto, porque “quanto maior a desordem que herdamos, mais radical temos que ser”.

  • Para conquistar a república catalã é preciso fazer a revolução

    Um ano depois do 1º de outubro é hora de se fazer um balanço. Depois daqueles combates históricos, dos esforços heroicos do povo catalão na luta por seus direitos e liberdades, onde nos encontramos atualmente?

  • Turquia no precipício econômico – acontecimentos revolucionários no horizonte

    A economia turca entrou em estado de instabilidade orgânica. Um agudo conflito político com os EUA, que impôs tarifas punitivas sobre as importações de aço e alumínio turcos, causou uma queda no valor da lira turca. Em seu ponto mais baixo, a moeda valeu 40% menos que em janeiro. A subsequente “estabilização” da moeda apenas significou que, na semana passada, os dólares podiam ser trocados por 30% a mais de liras do que antes do início da crise.

  • Fracassa ataque terrorista contra o presidente venezuelano Maduro

    Às 17h41, uma poderosa explosão foi ouvida perto da tribuna onde o presidente venezuelano Nicolás Maduro se dirigia a um desfile na Avenida Bolívar em Caracas para assinalar o 81o aniversário da Guarda Nacional Bolivariana. Maduro resultou ileso, mas sete membros da Guarda Nacional foram feridos.

  • Argentina: Um ano sem Santiago, sem verdade e sem justiça

    Em 1º de agosto temos o primeiro aniversário do desaparecimento forçado e morte de Santiago Maldonado, pelas mãos da Gendarmería [1], enquanto se manifestava em apoio às justas reivindicações do povo mapuche [2]. A Gendarmería o reprimiu selvagemente, com balas de borracha e de chumbo. Seu cadáver foi encontrado recentemente em 17 de outubro de 2017, no rio Chubut, em um local vasculhado anteriormente.

  • Congresso Mundial da CMI discute as perspectivas internacionais

    No dia 24 de julho iniciou o Congresso Mundial da Corrente Marxista Internacional (CMI) com a presença de aproximadamente 370 militantes de mais de 20 países. A discussão foi aberta com o informe do camarada Alan Woods sobre a conjuntura internacional e as tarefas da CMI, destacando a continuidade da crise orgânica do capitalismo que se desenvolve desde 2008. Em termos gerais, há uma incapacidade da burguesia de resolver esta crise e mesmo de retomar um crescimento econômico consistente.

  • Encontro de Trump com Putin: o mundo virou de cabeça para baixo

    “Nossas relações nunca foram piores do que são agora. No entanto, isso mudou a cerca de quatro horas atrás. Realmente, acredito nisso”. A opinião do Presidente Donald J. Trump, exposta desde as alturas de Helsinki, seguiu-se logo após sua primeira reunião de cúpula com o Presidente Vladimir V. Putin. Em todo caso, foi ainda mais bizarro do que sua visita à cúpula da OTAN e ao Reino Unido há poucos dias. E produziu impactos ainda maiores.

  • Rebelião no Haiti: protestos massivos e greve geral contra o aumento do preço dos combustíveis

    Protestos massivos irromperam na última sexta-feira (6 de julho) por todo o Haiti em oposição ao plano do governo de cortar os subsídios aos combustíveis. O presidente Jovenel Moïse, de início, parecia disposto a ir em frente apesar dos protestos, mas com as manifestações aumentando em tamanho e alcance, o governo recuou no sábado e anunciou a suspensão temporária do aumento dos preços.