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  • Movimento trabalhista de massas na Grã-Bretanha: a história não contada dessa eleição

    Com menos de uma semana para as eleições, o Partido Trabalhista (Labour Party) está acelerando sua campanha. Ativistas estão sendo transportados para as periferias, com o objetivo de reforçar os esforços locais de porta em porta. O dinheiro está sendo levantado através das doações da base, para alcançar jovens eleitores em locais-chave. As massas de ativistas do partido estão sendo mobilizadas para encher as ruas nos próximos dias.

  • A Nigéria está no limite e só há uma solução: a revolução socialista

    O regime do APC [All Progressives Congress, partido político na Nigéria – NDT], liderado por Buhari – que chegou ao poder com o mantra da “mudança” – perdeu uma grande camada de sua base social em menos de cinco anos no governo. O sonho de mudança se transformou em um pesadelo inimaginável para a esmagadora maioria dos nigerianos. Nenhum dos problemas fundamentais herdados dos 16 anos de governo do People’s Democratic Party (PDP) foi resolvido; pelo contrário, estão se exacerbando. O regime apenas os arrastou, tendo sobrevivido até essa data por conta da falta de uma genuína alternativa de massa.

  • As lições da traição do Syriza na Grécia

    Os últimos dez anos foram de lutas de classes acentuadas por todo o mundo, à medida em que a classe dominante colocou todo o peso da crise econômica sobre os ombros dos trabalhadores, dos pobres e da juventude. O resultado disso tem sido a completa desestabilização da situação política, uma vez que as massas buscam se defender e encontrar um caminho para sair da crise.

  • Maior greve em décadas sinaliza nova era de luta de classes na França

    A greve geral de 5/12 contra a reforma previdenciária de Macron viu uma “convergência de lutas” de toda a sociedade francesa. Segundo a Confederação Geral do Trabalho (CGT), federação sindical à cabeça da greve, 1,5 milhão de pessoas participaram das manifestações, o que as tornaria o maior movimento desde as batalhas contra o pacote de ataques de Alain Juppé em 1995. O espírito dos gilets jaunes (coletes amarelos) pode ser sentido nas ruas, onde (apesar das limitações de sua liderança) os trabalhadores estão dirigindo sua fúria, não apenas contra a reforma previdenciária, mas também contra o governo como um todo.

  • Irã: o movimento foi reprimido, mas a luta está apenas começando

    Duas semanas se passaram desde a erupção dos protestos em todo o Irã, depois que o regime introduziu um corte sem aviso dos subsídios aos combustíveis. Apesar da luta heroica do povo nas ruas, o movimento foi esmagado pelo regime em cinco dias. Mas isso está longe de ser uma vitória triunfante para um regime que agora está mais fraco do que nunca.

  • Sete dias de protestos na Colômbia

    A situação na Colômbia está avançando muito rápido depois da greve nacional do dia 21 de novembro. O que era uma greve de um dia se transformou em um protesto permanente e diário que já dura uma semana. O protesto não parou, apesar do toque de recolher e da militarização decretados na capital Bogotá (e em Cali) pelo governo reacionário de Duque. A morte do jovem Dilan Cruz, que foi atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo na cabeça pelo ESMAD (o Esquadrão Móvel Antimotim) chocou o país. Em resposta, o Comitê de Greve Nacional decidiu convocar uma nova greve nacional em 27 de novembro e incluir entre suas demandas o desmantelamento do ESMAD.

  • Revolução Mundial

    “Um espectro ronda a Europa”. Com essa famosa frase, os autores de O Manifesto Comunista proclamaram a alvorada de uma nova etapa na história humana. Isso foi em 1848, um ano de levantamentos revolucionários na Europa. Mas, agora, um espectro está rondando não só na Europa, mas no mundo todo. É o espectro da revolução mundial.

  • Colômbia: as ruas dizem “Fora Duque!”

    Estas linhas foram escritas às 11:30 da noite da sexta-feira (22/11) em Bogotá, sob um toque de recolher que não se via desde 1977. Uma noite silenciosa, poder-se-ia dizer, se considerarmos que podemos ouvir o vizinho tossir do prédio em frente, mas, segundos depois, se ouve o helicóptero que vigia o setor desde a manhã de 21 de novembro, data em que os trabalhadores da Colômbia decidiram parar, desesperados com o “Paquetazo” de medidas anunciado por Iván Duque. Um desespero talvez comparável ao medo que invade ao presidente e ao seu dono: o senador e ex-presidente Álvaro Uribe Vélez.

  • Há um mês da insurreição no Chile

    Um mês se passou desde que começou um movimento insurrecional no Chile. O levantamento das massas colocou nas cordas o governo empresarial de Sebastián Piñera, um dos homens mais ricos do continente. Diante do movimento, ele propôs, sempre tardiamente, concessões mínimas que são apenas uma armadilha para desmobilizar a classe trabalhadora e a juventude. Adicionado a isso, a repressão suscitou episódios gravíssimos de violação aos Direitos Humanos, como torturas e abusos sexuais. Até o dia 18 de novembro, as cifras oficiais contam 23 mortes, mais de 3 mil feridos, entre os quais mais de 200 pessoas tiveram danos oculares, com perda permanente da visão de um dos olhos.

  • Perspectivas da resistência ao golpe na Bolívia

    Temos que retroceder na história até os últimos dias de governo de Goni para encontrarmos um antecedente ao massacre de Sacaba em que perderam a vida 9 cocaleiros em enfrentamentos com as forças conjuntas da polícia e das forças armadas. No entanto, as semelhanças com outubro de 2003 terminam com a contagem dos mortos.

  • Chile: acordo entre o governo e a oposição é uma armadilha constitucional

    No início da manhã de sexta-feira foi anunciado um acordo entre o governo e a oposição (com a exceção do PC) sobre a elaboração de uma nova constituição.

  • Lula, José Dirceu e o papel de cada um na história

    A libertação de Lula é uma derrota para a Operação Lava Jato. Portanto, fato positivo para a luta do proletariado. A Esquerda Marxista sempre combateu a Lava Jato e denunciou a condenação e prisão de José Dirceu e Lula num julgamento sem provas, um julgamento político que faz parte dos ataques às liberdades democráticas repetidamente desferidos pelo Poder Judiciário.

  • Bolívia: golpe reacionário força Evo Morales a renunciar

    No dia 10 de novembro, às 16h50, o presidente boliviano Evo Morales anunciou sua renúncia. Era o culminar de um golpe que vinha se gestando há algum tempo. Um motim da polícia, atiradores de elite disparando contra trabalhadores de minas, um relatório da OEA questionando a validade das eleições e, finalmente, o exército “sugerindo” que ele deveria renunciar foram apenas os atos finais no fim de semana. Nós nos opusemos a esse golpe reacionário desde o início, enquanto ao mesmo tempo apontamos como foram criadas as condições para ele.

  • Argélia: grandes marchas do Dia da Revolução – agora, preparar uma greve geral!

    A grande manifestação de 1 de novembro marca um ponto alto para o movimento argelino Hirak, que ocorre há 37 semanas sem interrupção. O regime decidiu convocar eleições presidenciais em 12 de dezembro, que as massas corretamente rejeitaram. O slogan de uma greve geral para deter as eleições e forçar a expulsão do regime está ganhando terreno.

  • Bolívia: como a classe trabalhadora deve derrotar o golpe

    A eleição geral boliviana de 20 de outubro produziu uma vitória para Evo Morales do partido governante (MAS), mas com uma maioria muito reduzida, revelando como a política de colaboração de classe de seu governo alienou setores de sua base tradicional de apoio. O fato de Morales evitar um segundo turno por uma margem diminuta foi usado pela direita para reclamar fraude e começar uma campanha de mobilizações nas ruas. Embora haja diferentes elementos envolvidos nos protestos, nos últimos dias a iniciativa passou para o campo da oligarquia capitalista da Bolívia, organizado pelos elementos mais reacionários da oligarquia capitalista da Bolívia, baseada em Santa Cruz. Os camaradas

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