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  • Golpe de Estado em Mianmar: mais um prego no ataúde do liberalismo

    Ao organizarem um golpe inesperado contra Aung San Suu Kyi (ASSK), os generais de Mianmar destruíram a ilusão, que já se encontrava em seus estertores de morte, da liberalização de Mianmar sob o domínio dos EUA.

  • Holanda: um início turbulento para 2021

    A Holanda é um país europeu onde acontece relativamente pouco. Para os forasteiros, muitas vezes é visto como sóbrio, eficiente e estável. No entanto, o primeiro mês de 2021 já testemunhou a renúncia do terceiro governo Rutte e os distúrbios mais violentos em 40 anos. Enquanto isso, a burocracia do movimento dos trabalhadores está se movendo contra a esquerda.

  • O inverno do descontentamento russo começa

    O ano de 2021 mal começou e já parece se tornar, se não um ponto de viragem na história moderna da Rússia, então certamente um ano de enorme importância. Não importando o quanto as autoridades desejem que assim seja, o início de um novo ano não representa um novo começo ou um novo quadro-negro no que diz respeito às contradições acumuladas do capitalismo russo. Pelo contrário, essas contradições estão se aguçando a cada dia, levantando cada vez mais a questão, “socialismo ou barbárie?”

  • A União Europeia, a vacina e a esquerda

    A última reviravolta na saga de implantação de vacinas expôs as contradições dentro da União Europeia e os limites do mercado capitalista para lidar com uma crise. Nos últimos dias, assistimos ao início de um conflito tanto entre a UE e o Reino Unido, como dentro da UE, algo que nos lembra a crise da dívida de 2011 e 2012.

  • Índia: fazendeiros e trabalhadores por uma greve geral por tempo indeterminado!

    No presente artigo, apresentamos os últimos desenvolvimentos e discutimos brevemente o aparato capitalista indiano, o papel da “oposição”, a falência da intelectualidade e o caminho revolucionário a seguir.

  • Balanço da greve da Comcap

    Em assembleia realizada no dia 1º de fevereiro os trabalhadores da Comcap Autarquia (Empresa de limpeza pública de Florianópolis, SC) encerraram a greve que durou 15 dias. A greve foi motivada pelo fato do Prefeito Gean Loureiro (DEM) enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que previa a extinção da Comcap, reduzindo em até 50% o salário dos trabalhadores e privatiza os serviços de limpeza pública. O projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores atropelando todos os prazos legais de tramitação e sob um forte aparato da Polícia Militar e Guarda Municipal. Em assembleia realizada no dia 27 de janeiro os

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  • Parem com a perseguição e a repressão contra os trabalhadores da Comcap em greve!

    Parem Com a Perseguição Sindical. Parem Com a Atividade Anti-Sindical. Parem Com a Repressão Judicial. Parem Com as Ameaças de Demissão dos Trabalhadores em Greve Legítima. Parem com os Ataques às Liberdades Democráticas!

  • Protestos estudantis contra exames presenciais tomam Paquistão

    Uma onda de protestos estudantis contra os exames presenciais varreu o Paquistão desde a semana passada. As mídias sociais nas últimas semanas foram tomadas pelas demandas dos estudantes. A hashtag#StudentsRejectOnCampusExams (Estudantes rejeitam o exame presencial) foi uma das principais tendências no Twitter nas últimas duas semanas.

  • Protestos em massa sacodem a Tunísia

    Um novo e poderoso movimento de massa irrompeu na Tunísia. A explosão de raiva se deve à crise econômica, que rebaixou a vida dos tunisianos a um nível de pobreza e sofrimento. Exatamente 10 anos após a revolução de 2011 que derrubou Ben Ali, nenhum dos problemas das massas tunisianas foi resolvido.

  • Haiti: Jovenel Moïse conduz país ao desastre

    A situação econômica, social e política do Haiti continua se deteriorando. Os protestos antigovernamentais continuaram nos últimos meses de 2020. Diante dessas repetidas revoltas contra seu regime, Jovenel Moïse está usando a polícia e bandos de delinquentes para massacrar e aterrorizar as massas nas ruas e nos bairros pobres. Observação: este artigo foi escrito em dezembro de 2020.

  • A luta de classes iraniana: uma bomba-relógio

    O descontentamento continua a fervilhar em todo o Irã. Desde o início de dezembro ocorreram pelo menos 240 greves e protestos. As manifestações estão se estendendo a camadas cada vez maiores da sociedade, incluindo estudantes, bazaaris (comerciantes e trabalhadores das feiras e mercados tradicionais), aposentados, desempregados e trabalhadores de todos os setores.

  • Biden toma posse enquanto democratas assumem o controle pelos capitalistas

    A posse do 46º Presidente dos Estados Unidos não foi marcada pela pompa e circunstância típicas de tomadas de posse anteriores. Durante dias, o distrito militarizado do centro de Washington, DC, foi descrito como uma “fortaleza sitiada”, patrulhada por 25 mil soldados da Guarda Nacional. Os soldados montaram postos de controle de segurança em toda a cidade e centenas de soldados foram acomodados nos corredores do próprio edifício do Capitólio. As cenas levaram a comparações com a entrada sob disfarce de Lincoln na capital, na véspera da Guerra Civil, ou a moderada cerimônia inaugural de Franklin Delano Roosevelt, realizada durante a Grande Depressão.

  • Ford: ocupar para salvar os empregos

    A Ford anunciou, nesta segunda-feira (11), o fim da produção de veículos no Brasil. A decisão levou ao encerramento imediato das atividades nas instalações de Camaçari (BA) e Taubaté (SP), mantendo apenas a produção de peças para estoque, enquanto a produção de jipes Troller serão mantidas apenas até o último trimestre de 2021 em Horizonte (CE). São milhares de trabalhadores que ficarão desempregados no Brasil e na Argentina, além dos milhares atingidos indiretamente com as demissões.

  • EUA: censura capitalista e tirania do Twitter – como não lutar contra o trumpismo

    Trump foi sumariamente banido do Twitter e de uma série de outras plataformas de mídia social depois que encorajou seus apoiadores a invadir o prédio do Capitólio na semana passada. Embora haja uma ironia gratificante nisso, os marxistas devem considerar seriamente as implicações desse movimento dos capitalistas da Big Tech.

  • Em escandalosa decisão de última hora, Trump designa Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”

    Em mais uma provocação escandalosa, no dia 11 de janeiro os Estados Unidos decidiram designar Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”. A declaração, assinada pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ocorre em um momento em que o governo Trump tem menos de 10 dias de mandato. Não tem base na realidade e é claramente motivado por cálculos políticos cínicos.