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  • Cazaquistão: presidente chama tropas estrangeiras para esmagar protestos

    Este texto foi originalmente publicado no dia 07 de janeiro de 2022. Da Redação

    Ontem, o exército e as forças de segurança do Cazaquistão, apoiados por forças especiais russas, avançaram para reprimir o que se tornou o maior movimento de massa no Cazaquistão desde o colapso da União Soviética.

  • Mensagem de ano novo 2022 de Alan Woods: vi isto no cinema

    Na madrugada de 2022, os gritos de “Feliz Ano Novo” soam vazios para a maioria das pessoas, porque a maioria das pessoas não está nada feliz. No passado, em tempos difíceis, eles buscavam consolo na religião. Mas, hoje em dia, as igrejas estão vazias. Em vez disso, as pessoas tendem a se refugiar no pub local, ou talvez no cinema, que se tornou algo como um ópio moderno do povo. Mas, como muitos deles estão fechados, muitos não têm outro lugar para buscar conforto a não ser em frente ao seu aparelho de televisão.

  • Chile: Mobilização do voto popular e operário derrota candidato de Pinochet

    O candidato de Apruebo Dignidad, Gabriel Boric, venceu as eleições presidenciais chilenas com 56% dos votos. Maioria recorde em termos absolutos, com cerca de 4 milhões 600 mil votos e quase 1 milhão de votos à frente do candidato de Pinochet, Juan Antonio Kast, que obteve 44%.

  • Tornados nos EUA: trabalhadores assassinados pelo capitalismo!

    Nos últimos dias, um surto de tornados massivos nos Estados Unidos causou uma série de mortes nos locais de trabalho, devido à recusa dos patrões em tomar as medidas mínimas necessárias para manter os empregados seguros. Tragédias como essas equivalem a assassinatos corporativos. Elas expõem a insensibilidade inerente ao capitalismo, que diariamente sacrifica a vida dos trabalhadores no altar do lucro.

  • Venezuela: Carlos Lanz Rodríguez, sequestrado pela contrarrevolução

    A seguir, publicamos um breve perfil sobre a trajetória política de Carlos Lanz, seu desaparecimento forçado e o estabelecimento do Comitê de Busca e Libertação do companheiro. Convidamos nossos leitores a participar na conferência online “Contra os Desaparecimentos Forçados: Onde está Carlos Lanz?”, organizada pela Corrente Marxista Internacional (CMI) e pelo Comitê dedicado ao caso do companheiro, que será realizada hoje (17), às 20h (Horário de Brasilía). A live será transmitida pelo Facebook.

  • Assange pode ser extraditado para os EUA

    Julian Assange, jornalista e fundador da organização de denúncias WikiLeaks, agora pode ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar acusações de espionagem, determinou a Alta Corte de Justiça em 10 de dezembro. Esta decisão foi a favor de um apelo do governo dos Estados Unidos para anular a decisão anterior, em janeiro, do Tribunal de Magistrados de Westminster, que negou a extradição com o fundamento de que as duras e restritivas condições de prisão que Assange pode enfrentar podem piorar seu bem-estar mental, criando um risco real de suicídio.

  • Tragédia no Canal da Mancha: socialismo ou barbárie

    A trágica morte por afogamento de 27 migrantes no Canal da Mancha aproximou a Grã-Bretanha da miséria e da devastação que os refugiados enfrentam em todo o mundo. O capitalismo é um horror sem fim. Só a revolução socialista pode derrubar as fronteiras e evitar esta catástrofe.

  • Paquistão: realizado vitorioso encontro nacional de trabalhadores

    No dia 4 de dezembro, centenas de trabalhadores do setor público e privado, bem como representantes sindicais, estudantes e líderes camponeses de todo o Paquistão, se reuniram em Lahore para participar da convenção central dos trabalhadores organizada pela Frente Vermelha dos Trabalhadores [Red Worker’s Front – RWF].

  • Honduras: as massas conquistam uma vitória eleitoral histórica

    Este texto foi originalmente publicado no dia 29 de novembro. Segundo os dados mais recentes, com cerca de 62% dos votos apurados, Xiomara Castro segue em primeiro lugar, com 51,73% dos votos. Em declaração pública, os dirigentes do Partido Nacional, que atualmente governa o país, reconheceram a derrota para a candidata da oposição.

  • Prenúncio de lutas revolucionárias no Marrocos

    Nos últimos dias, cidades e vilas por todo o Marrocos testemunharam movimentos em massa envolvendo estudantes universitários e jovens desempregados. Como todos os movimentos sérios e profundamente enraizados, este foi marcado pela participação massiva de mulheres jovens, que estiveram na linha de frente e trouxeram consigo altos níveis de militância. O movimento foi recebido com calorosa simpatia por todas as camadas dos pobres, não apenas porque suas reivindicações são legítimas, mas porque as massas estão furiosas e procurando um ponto de referência para se reunir.

  • Sudão: a reintegração do primeiro-ministro é uma farsa

    A Revolução Sudanesa deu uma nova guinada. 28 dias após o golpe que o tirou do poder, Abdalla Hamdock foi reintegrado como primeiro-ministro pela junta militar. As ruas, que lutaram e derramaram sangue por um mês para conquistar o governo civil, receberam essa notícia, não com júbilo, mas com raiva.

  • Protestos na Áustria: não à divisão e à demagogia, os burgueses são os culpados!

    Nos dias 21 a 22 de novembro, houve manifestações em massa em Viena, Linz, Salzburg, Bregenz e outras cidades austríacas, envolvendo dezenas de milhares de pessoas. Esses protestos foram uma resposta ao anúncio recente de um quarto bloqueio nacional devido a uma explosão de casos de Covid-19. Isso será seguido pela vacinação obrigatória no próximo ano.

  • Camponeses derrotam Modi na Índia!

    Após um ano de batalhas, os camponeses da Índia finalmente derrotaram o governo de direita Narendra Modi e seus senhores capitalistas, forçando a revogação de suas três leis agrícolas reacionárias. Esta é uma grande vitória conquistada através de uma luta corajosa, que se mantém desde setembro de 2020.

  • Sudão: o aviso final

    O dia 17 de novembro foi o mais sangrento do golpe no Sudão até agora. Uma marcha nacional foi recebida com a repressão mais mortal já lançada pelas forças de segurança. Este massacre deve ser um aviso final às massas: só a legítima defesa armada por qualquer meio necessário pode garantir a vitória da Revolução Sudanesa.

  • As gangues do Haiti e o fracasso da burguesia

    A situação econômica e política no Haiti continua se deteriorando, aparentemente sem fim à vista para o sofrimento das massas. O problema que vem crescendo há algum tempo, está agora atingindo níveis de crise com gangues bloqueando portos e impedindo o fornecimento de combustível em todo o país para forçar a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry. Após o assassinato do presidente Jovenel Moïse no início de julho, que ainda está envolto em mistério, o pouco que resta do Estado em desintegração do Haiti foi incapaz de lidar com a situação.