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  • Cuba: restauração capitalista pela “via russa”?

    Nos últimos dias, uma série de anúncios públicos foram feitos sobre os investimentos russos em Cuba. “Eles estão nos dando um tratamento preferencial, o caminho está livre”, declarou Boris Titov, chefe da delegação russa no encerramento do Fórum Econômico Empresarial Cuba-Rússia. As condições oferecidas aos capitalistas russos são muito favoráveis: concessões de terras por 30 anos – mais longas do que as que vigoraram até agora – isenções de impostos na importação de máquinas e repatriação de lucros.

  • Túrquia: a lógica do “mal menor” não foi capaz de derrotar Erdogan

    A primeira volta das eleições presidenciais na Turquia não resultou num vencedor claro. O atual presidente Erdogan do AKP (com 49,3% dos votos) será forçado a ir a uma 2ª volta pela primeira vez. O seu rival será Kemal Kılıçdaroğlu do CHP, o Partido Popular Republicano. Esta eleição foi uma batalha difícil para o AKP, que governou a Turquia por 20 anos, mas ainda assim Erdogan não foi despojado do poder.

  • Coreia do Sul: um ano de regime de Yoon Suk-yeol, o conflito de classes se intensifica

    O dia 1º de maio marcou um ano desde que a direita conservadora voltou ao poder na Coreia do Sul sob o comando do presidente Yoon Suk-yeol, do Partido do Poder Popular (PPP). Este período foi marcado por ferozes ataques do governo à classe trabalhadora, com uma correspondente ascensão da militância de classe. À medida que a crise capitalista se aprofunda, a luta de classes sul-coreana alcançará novos patamares.

  • Haiti: Movimento ‘Bwa Kale’ emerge em luta contra flagelo das gangues

    Após sofrer por anos sob um reino de terror nas mãos de gangues que se tornam cada vez mais poderosas, o povo do Haiti está se levantando e contra-atacando para reconquistar o controle de seus bairros e cidades.

  • O governo Costa à beira do abismo

    As peripécias em torno da TAP saíram fora do controle e causaram um conflito aberto entre a presidência e o governo. O Partido Socialista de António Costa chegou ao poder com maioria absoluta em janeiro de 2022. Após pouco mais de um ano está assolado por escândalos e divisões.

  • Equador: o banqueiro presidente Lasso promove um autogolpe

    O banqueiro Lasso, presidente do Equador, utilizou-se do procedimento de "morte cruzada" para fechar o Congresso Nacional apenas duas horas antes do início da votação de seu processo de impeachment por corrupção. Agora, devem ser convocadas eleições dentro do prazo de seis meses, para a renovação tanto do Executivo (a presidência) quanto do Legislativo (o congresso). Mas, nesse ínterim, o presidente permanece no cargo e vai governar por decreto e sem controle parlamentar. Portanto, é um autogolpe.

  • Grã-Bretanha: a repressão durante a coroação – um carnaval de reação

    O nauseante nacionalismo em torno das celebrações da coroação na Grã-Bretanha foi acompanhado por uma série de prisões arbitrárias. A classe dominante está se preparando para as batalhas que virão. Os trabalhadores e os jovens devem reagir com uma luta de classes militante.

  • Grã-Bretanha: abolir a monarquia! Por uma república socialista!

    Com a classe trabalhadora enfrentando ataques violentos aos salários, condições e serviços públicos, o espalhafatoso carnaval da coroação [de Charles III] está sendo recebido com apatia e repulsa. O Socialist Appeal apoia a abolição total da monarquia e uma república socialista da Grã-Bretanha!

  • Chile: governo Boric abre o caminho à reação

    “Toda reação alimenta e reforça os elementos do passado histórico em que a revolução desferiu um golpe sem ter conseguido aniquilá-lo” (L. Trotsky)

  • Políticas de identidade: a arma favorita da classe dominante contra a esquerda

    Promovidas por alguns ativistas como um meio de combater a opressão, as políticas de identidade estão cada vez mais sendo usadas pelo establishment para atacar a esquerda e o movimento operário. Os trabalhadores e a juventude devem contra-atacar com a luta de classes revolucionária.

  • A morte do artista? Uma perspectiva marxista sobre arte gerada por inteligência artificial

    O ano é 2018. No prestigiado leilão de belas artes da Christie na cidade de Nova York, um retrato borrado de um cavalheiro de terno está pendurado ao lado de uma gravura de Andy Warhol e de uma escultura de bronze de Roy Lichtenstein. É intitulado: “Edmond de Belamy, de La Famille de Belamy”. Um licitante anônimo por telefone compra o retrato por US$ 432.500, contra uma estimativa inicial de US$ 7 mil a US$ 10 mil. Na parte inferior do quadro, em vez de uma assinatura, há uma linha de código. Não foi produzido por mãos humanas, mas por uma inteligência artificial (IA).

  • Os primeiros 100 dias do governo Lula-Alckmin

    Editorial da 27ª Edição do jornal Tempo de Revolução. Faça sua assinatura agora! Apoie a imprensa operária e independente.

  • Estados Unidos: prisão de Trump aprofunda crise do regime

    A situação política dos Estados Unidos está cada vez mais convulsiva. Pela primeira vez na história do país, acusações criminais foram feitas contra um ex-presidente. O fato de Donald Trump ser o atual favorito para a corrida presidencial pelo Partido Republicano em 2024 aprofunda ainda mais a crise do regime.

  • Congresso da CGT na França: a esquerda na ofensiva

    O 53º Congresso da CGT [Confederação Geral do Trabalho], realizado no final de março, marcou uma virada na história dessa confederação sindical. Os 942 delegados se dividiram entre a esquerda e a direita, e se enfrentaram durante os quatro dias. Acima de tudo, a ala esquerda parecia mais forte e mais na ofensiva do que nunca, mesmo que a ala direita tenha conseguido manter o controle da direção e colocar um dos seus, Sophie Binet, como secretária-geral.

  • França: lições do 28 de março

    Outro dia de ação foi realizado na terça-feira (28) para se opor ao podre regime de Emmanuel Macron que, na semana passada, impôs o aumento da idade de aposentadoria francesa. A luta continua forte, evidenciada pelos milhões de pessoas que saíram às ruas. Mas, para que os trabalhadores e a juventude saiam vitoriosos em suas batalhas contra Macron, os velhos e falidos métodos dos dirigentes sindicais não serão suficientes. A seguir, publicamos um balanço da última mobilização feito pelos nossos camaradas da seção francesa da Corrente Marxista Internacional (CMI), Révolution, publicado originalmente no dia 29.