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  • As lições da Grécia: o fracasso do reformismo

    O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras anunciou na semana passada (20 de agosto) que deixará o cargo. Ele perdeu sua maioria parlamentar e o Syriza está dividido, com o líder da esquerda Lafazanis anunciando a formação de um novo partido, a Unidade Popular. Em um discurso transmitido pela televisão na noite passada, Tsipras afirmou que o governo do Syriza iria aceitar sua renúncia e convocar eleições. Tsipras disse que os gregos ainda têm lutas pela frente, mas que a Grécia está "determinada a honrar" o mais recente chamado pacote de resgate. O que isto significa?

  • Vote em Corbyn! Lute pelo socialismo!

    Um terremoto político está estremecendo as bases do Partido Trabalhista. Sem precedentes na história, 610 mil pessoas se inscreveram para votar na eleição de um novo líder. Os desdobramentos estão sendo sentidos em todos os lugares. O sentimento de raiva e o amargor que se formou na sociedade têm procurado, desesperadamente, por uma válvula de escape. Na Escócia, ela foi encontrada no referendo e no ascenso do SNP [Partido Nacional Escocês – NDT]. E agora a campanha de Corbyn para liderar o Partido Trabalhista tem exercido atração para todo o descontentamento. Ela aparenta ter atingindo um estágio irreversível, com Jeremy Corbyn rumo à vitória na disputa da

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  • Repressão policial na Cidade do México - Militantes da CMI feridos

    Em 26 de agosto, após o encerramento da manifestação de 11 meses do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa, a polícia da Cidade do México atacou um grupo de ativistas que se dirigiam às suas casas, ferindo vários deles. Entre os manifestantes reprimidos estavam mães de estudantes de Ayotzinapa, bem como dirigentes de La Izquierda Socialista (seção da CMI no México) e do o CLEP (Comitê de Luta dos Estudantes do Politécnico).

  • Protestos de massa sacodem o Iraque

    Na sexta-feira (07/08) em torno de 500.000 manifestantes tomaram as ruas de Bagdá depois de uma semana inteira de uma escalada de protestos em toda área ao sul e ao centro do Iraque.

  • Grã-Bretanha: está nascendo um novo movimento político de apoio em massa a Jeremy Corbyn

    De 14 de agosto a 10 de setembro será eleito o secretário do Partido Trabalhista da Grã-Bretanha. Pela primeira vez, votarão não somente os filiados como também os simpatizantes do partido, uma novidade que está criando muitos problemas para a ala direita que promovera antes esta medida com a intenção de diluir o peso do voto militante. A candidatura de Jeremy Corbyn, deputado da esquerda trabalhista, está catalisando a raiva e o descontentamento de muitos jovens e trabalhadores e lidera as intenções de voto.

  • Grécia: grande vitória do "Não" - Um mandato para a resistência revolucionária contra os acordos de austeridade

    A vitória do “não” (“oxi” em grego), com mais do que 60% dos votos, é um acontecimento revolucionário. O povo deu um mandato ao governo para a resistência revolucionária e para que não se negocie nenhum programa de austeridade. Chegou a hora de nacionalizar os bancos, cancelar o pagamento da dívida e dar um fim aos programas de ajuste e ao selvagem capitalismo que gerou tudo isso.

  • Referendo na Grécia: um tapa na cara da Troika. E agora?

    Os eleitores rejeitaram de forma contundente as condições de um resgate internacional. O referendo do domingo foi um tapa na cara dos banqueiros e dos capitalistas da zona do euro. O resultado final do referendo, publicado pelo Ministério do Interior, foi de 61,3% para o “NÃO’, contra 38,7% que votaram “SIM”. A maioria das previsões de que o SIM teria uma base nas zonas rurais se mostrou equivocada.

  • Grécia estabelece controles de capital enquanto a troika intensifica a chantagem

    Este artigo foi publicado originalmente na segunda-feira, 29 de junho, no site da Corrente Marxista Internacional (www.marxist.com). A Troika tenta impor o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores gregos. O governo chamou um referendo para o próximo domingo. A guerra se intensificou, alguns setores pressionam para que se alcance um acordo por medo das consequências da ruptura da Grécia com a zona do euro para a economia mundial.

  • Capitalismo em crise: um barco que afunda sem botes salva-vidas

    “Atenção”, anuncia a principal manchete da revista The Economist. “É apenas uma questão de tempo antes que a próxima recessão golpeie. O mundo rico não está preparado”. A foto de capa diz tudo: um cavaleiro da classe dominante, vestindo brilhante armadura e olhando para trás em direção à fera vencida da crise financeira, não se dá conta de que está caminhando direto para as mandíbulas salivantes de um monstro ainda maior – e desta vez sem nenhum tipo de arma a sua disposição.

  • Congresso do PT, um retrato da falência do partido

    Entre os dias 11 e 13 de junho, ocorreu o melancólico 5º Congresso do PT. Um Congresso marcado pelo desinteresse do plenário nos discursos, por vaias dos participantes e manobras da mesa, pelo pessimismo sobre a situação política, por uma crise que se aprofunda a cada dia no partido, sem luz no fim do túnel, pois a linha política que provocou tudo isso, foi reafirmada por este Congresso enquadrado pelos interesses do planalto.

  • Burundi: militares derrubam Nkurunziza

    A situação evoluiu drasticamente no Burundi. Semanas de luta das massas contra o plano do Presidente Nkurunziza de ficar por mais um mandato conduziram a divisões profundas no aparelho de Estado. O regime inteiro foi abalado. Mas, na ausência de um partido capaz de dirigir as massas, o vácuo foi preenchido por setores do exército.

  • Grã-Bretanha: desastre nas eleições gerais para o povo trabalhador enquanto os Tories permanecem no poder

    Hoje, as grandes empresas e os gatos gordos da City de Londres estão celebrando a vitória de seus amigos do Partido Conservador. Estão abrindo garrafas de champanha enquanto os preços das ações se elevam. O partido dos ricos está de volta ao trono, e com uma inesperada maioria na Casa dos Comuns. Este será um governo dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Os super-ricos expressam um suspiro de alívio. Seu botim agora estará a salvo sob um governo Conservador.

  • Grécia: nem “compromisso honroso” nem “ruptura acidental” – o único caminho a seguir é a Revolução Socialista

    SYRIZA e os Gregos Independentes (ANEL) acabaram de completar três meses de governo na Grécia. A situação econômica, social e política da Grécia se caracteriza pelo agravamento da profunda crise do capitalismo grego e pela crescente intransigência dos credores externos. Seu destino está sendo selado pela destruição das ilusões da nova administração com respeito à possibilidade de romper com a austeridade e com o Memorando nos marcos da política burguesa.

  • A moratória grega se aproxima. E depois?

    Está ocorrendo um enfrentamento entre o governo grego e os credores do país que pode terminar com a Grécia dando um calote em sua dívida, deixando o euro e até mesmo a própria União Europeia. Isto pode produzir consequências muito sérias tanto para o povo grego quanto para a economia europeia e mundial. A que isto conduz?

  • EUA: Baltimore em ebulição – Como podemos dar um fim à brutalidade policial?

    A morte de Freddie Gray, em Baltimore, estado de Maryland, é o caso mais recente de uma série de assassinatos de homens negros pela polícia. A morte de Freddie tem marcado a retomada de mobilizações contra o racismo e a violência policial. A situação deve seguir quente nos próximos meses. Uma questão importante deve ser colocada: qual caminho o movimento deve seguir?

  • O falecimento do camarada Camilo Cahis

    Eu tive a honra de trabalhar lado a lado com Camilo como meu colaborador mais próximo e companheiro pelos últimos 10 anos, os últimos cinco como colegas de trabalho. Seu papel na organização cresceu dia a dia. Sua timidez inicialmente apresentou barreiras para falar em público, mas sua inteligência e compreensão da importância do meio levou a se tornar um orador perspicaz que deixava um impacto no público.

  • A crise orgânica do capitalismo

    “Onde estavam os Marxistas em 2008, quando a queda de Lehman Brothers quase provocou o colapso do capitalismo?”, se pergunta um desconcertado Ralph Atkins, o editor de mercados de capitais do Financial Times. Bem, ao contrário do Sr. Atkins e do seu círculo de partidários do livre mercado, não estávamos em estado de total desconcerto. Tínhamos previsto este acontecimento.

  • Massiva greve de estudantes no Canadá

    O número total de estudantes em greve em 02 de abril está agora em mais de 80.000. Esta greve é ​​qualitativamente diferente da massiva greve estudantil de 2012. Ela foi iniciada não só contra o programa de austeridade aplicado pelo governo, neste momento dirigido em sua maioria contra os trabalhadores do setor público. Além disso, a greve estudantil tem o objetivo específico ser transformada em uma greve dos trabalhadores, mostrando a eles que os estudantes estão dispostos a lutar, na esperança que se inspirem nesta luta e votem por uma greve neste mês de abril (os acordos de negociação coletiva se realizam no final de março e o governo está exigindo congelamento de salários e outros

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  • As manifestações de 13 e 15 de março confirmam a crise de dominação da burguesia

    As manifestações ocorridas nos dias 13 e 15 de março são mais um traço do aprofundamento da nova situação política aberta em junho de 2013. A presente declaração apresenta uma análise marxista das duas manifestações ocorridas, contextualizando-as na atual situação objetiva da luta de classes, apontando as perspectivas e as ações necessárias para abrir uma saída da classe trabalhadora diante da atual crise do capital e da falência política do PT e seu governo de colaboração de classes.

  • Homenagem a Chico Lessa reuniu centenas em Joinville

    Algumas pessoas nunca morrem, pois viverão para sempre no legado que deixaram. Com este sentimento, foi realizada ontem (5/3), em Joinville, uma homenagem ao camarada Francisco Lessa, lotando o plenário da Câmara de Vereadores de Joinville. Velhos e novos companheiros de luta, família, amigos, de diversas cidades e estados, reuniram-se para lembrar a figura deste grande homem, comunista convicto, que morreu sustentando uma fé inquebrantável no futuro da humanidade. A sua companheira de toda a vida, nossa camarada Cynthia, e a filha Petra Lessa, estavam presentes e ao final somaram-se a todos cantando de pé a Internacional.