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  • Equador: o banqueiro presidente Lasso promove um autogolpe

    O banqueiro Lasso, presidente do Equador, utilizou-se do procedimento de "morte cruzada" para fechar o Congresso Nacional apenas duas horas antes do início da votação de seu processo de impeachment por corrupção. Agora, devem ser convocadas eleições dentro do prazo de seis meses, para a renovação tanto do Executivo (a presidência) quanto do Legislativo (o congresso). Mas, nesse ínterim, o presidente permanece no cargo e vai governar por decreto e sem controle parlamentar. Portanto, é um autogolpe.

  • Grã-Bretanha: a repressão durante a coroação – um carnaval de reação

    O nauseante nacionalismo em torno das celebrações da coroação na Grã-Bretanha foi acompanhado por uma série de prisões arbitrárias. A classe dominante está se preparando para as batalhas que virão. Os trabalhadores e os jovens devem reagir com uma luta de classes militante.

  • Grã-Bretanha: abolir a monarquia! Por uma república socialista!

    Com a classe trabalhadora enfrentando ataques violentos aos salários, condições e serviços públicos, o espalhafatoso carnaval da coroação [de Charles III] está sendo recebido com apatia e repulsa. O Socialist Appeal apoia a abolição total da monarquia e uma república socialista da Grã-Bretanha!

  • Chile: governo Boric abre o caminho à reação

    “Toda reação alimenta e reforça os elementos do passado histórico em que a revolução desferiu um golpe sem ter conseguido aniquilá-lo” (L. Trotsky)

  • Políticas de identidade: a arma favorita da classe dominante contra a esquerda

    Promovidas por alguns ativistas como um meio de combater a opressão, as políticas de identidade estão cada vez mais sendo usadas pelo establishment para atacar a esquerda e o movimento operário. Os trabalhadores e a juventude devem contra-atacar com a luta de classes revolucionária.

  • A morte do artista? Uma perspectiva marxista sobre arte gerada por inteligência artificial

    O ano é 2018. No prestigiado leilão de belas artes da Christie na cidade de Nova York, um retrato borrado de um cavalheiro de terno está pendurado ao lado de uma gravura de Andy Warhol e de uma escultura de bronze de Roy Lichtenstein. É intitulado: “Edmond de Belamy, de La Famille de Belamy”. Um licitante anônimo por telefone compra o retrato por US$ 432.500, contra uma estimativa inicial de US$ 7 mil a US$ 10 mil. Na parte inferior do quadro, em vez de uma assinatura, há uma linha de código. Não foi produzido por mãos humanas, mas por uma inteligência artificial (IA).

  • Os primeiros 100 dias do governo Lula-Alckmin

    Editorial da 27ª Edição do jornal Tempo de Revolução. Faça sua assinatura agora! Apoie a imprensa operária e independente.

  • Estados Unidos: prisão de Trump aprofunda crise do regime

    A situação política dos Estados Unidos está cada vez mais convulsiva. Pela primeira vez na história do país, acusações criminais foram feitas contra um ex-presidente. O fato de Donald Trump ser o atual favorito para a corrida presidencial pelo Partido Republicano em 2024 aprofunda ainda mais a crise do regime.

  • Congresso da CGT na França: a esquerda na ofensiva

    O 53º Congresso da CGT [Confederação Geral do Trabalho], realizado no final de março, marcou uma virada na história dessa confederação sindical. Os 942 delegados se dividiram entre a esquerda e a direita, e se enfrentaram durante os quatro dias. Acima de tudo, a ala esquerda parecia mais forte e mais na ofensiva do que nunca, mesmo que a ala direita tenha conseguido manter o controle da direção e colocar um dos seus, Sophie Binet, como secretária-geral.

  • França: lições do 28 de março

    Outro dia de ação foi realizado na terça-feira (28) para se opor ao podre regime de Emmanuel Macron que, na semana passada, impôs o aumento da idade de aposentadoria francesa. A luta continua forte, evidenciada pelos milhões de pessoas que saíram às ruas. Mas, para que os trabalhadores e a juventude saiam vitoriosos em suas batalhas contra Macron, os velhos e falidos métodos dos dirigentes sindicais não serão suficientes. A seguir, publicamos um balanço da última mobilização feito pelos nossos camaradas da seção francesa da Corrente Marxista Internacional (CMI), Révolution, publicado originalmente no dia 29.

  • Megagreve em 27 de março deve paralisar a Alemanha

    Desde o início do ano, aumentou a frequência das greves na Alemanha. Primeiro os carteiros, depois os funcionários do setor público e agora os ferroviários entraram em ação. As razões para isso são óbvias: a crise econômica, o aumento massivo dos preços e as perdas salariais reais dos últimos anos. Em 27 de março, uma grande greve irá acontecer, organizada pelo Ver.di (o segundo maior sindicato da Alemanha) e pelo sindicato ferroviário e de transporte (EVG). Isso envolverá motoristas de ônibus e trens, bem como trabalhadores de rodovias e aeroportos.

  • Israel: reforma judicial de Netanyahu divide burguesia e provoca enormes protestos

    Uma luta mordaz e devastadora erupcionou dentro da classe dominante israelense. Faz apenas poucos meses que Benjamin “Bibi” Netanyahu retornou ao seu posto, e ele está determinado a forçar o Knesset [Parlamento] de Israel a aprovar uma série de reformas judiciais. Ao fazer isso, ele enfureceu a maioria dos grandes capitalistas, que, por sua vez, tomaram a medida inusitada de impulsionar mobilizações com enormes multidões nas ruas. Quando a classe dominante parte para um conflito aberto dessa forma, ela carrega, consigo, o perigo de derrubar a farsa que em tempos “normais” dissimula o real funcionamento de seu domínio. O conflito presente não é uma exceção.

  • França: a luta avança, Macron deve cair!

    A manifestação em massa de ontem na França levou a luta contra Macron a novos patamares. Nos últimos dois meses, o movimento (desencadeado por um novo ataque às pensões) vem se intensificando. Autoridades do governo esperavam que tudo voltasse ao normal no fim de semana, contando com o enfraquecimento do movimento após a manifestação de quinta-feira. Eles estavam errados. Ontem, 3,5 milhões de trabalhadores e jovens inundaram as ruas da maioria das cidades da França, enquanto as greves e protestos assumiam um clima decididamente mais militante.

  • Colapso do Credit Suisse: todo o sistema está falido

    A aquisição do Credit Suisse (CS) pelo UBS expõe a enorme instabilidade do mercado financeiro global. É uma expressão da podridão do sistema capitalista mundial. Como sempre, quando os banqueiros perdem no jogo, a classe trabalhadora tem que pagar.

  • França: o governo está enfraquecido: agora é acabar com ele!

    O uso pelo governo francês do Artigo 49.3 da constituição para forçar a aprovação das reformas das pensões de Macron sem uma votação parlamentar em 16 de março, marcou um ponto de viragem no desenvolvimento da luta. O “bypass” da Assembleia Nacional é visto, com razão, por grandes camadas da população como um insulto e uma enorme provocação.

  • França: O governo Macron é fraco e tem que cair!

    O uso do artigo 49.3 pelo governo de Emmanuel Macron, no dia 16 de março, marcou uma virada no desenvolvimento da luta contra a reforma da Previdência na França. Essa aprovação à força na Assembleia Nacional foi vista, com razão, como um insulto e uma provocação a mais – e até demasiada – por amplas camadas da população.

  • Macron impõe a reforma da Previdência na França – O que vem a seguir para o movimento?

    Ontem, pela 11ª vez em dez meses, a primeira-ministra Élisabeth Borne invocou o artigo 49.3 da Constituição francesa para forçar a aprovação da odiada reforma previdenciária de Emmanuel Macron sem votação parlamentar. Isso, porém, não passou despercebido. Nas horas seguintes ao anúncio da primeira-ministra, milhares de pessoas se reuniram na Place de la Concorde, em Paris, para denunciar a manobra. Comícios espontâneos aconteceram em outras cidades.

  • A Política Identitária: a arma preferida da classe dominante contra a Esquerda

    Apesar de naturalmente se focar em elementos específicos da vida política do Reino Unido dos últimos anos, cremos que há aspetos transversais ao conjunto da luta política no plano internacional, que merecem ser conhecidos e refletidos.

  • O colapso do SVB mostra a fragilidade da economia capitalista

    Na manhã de 13 de março, ações bancárias – não apenas nos EUA e não apenas nos bancos regionais, mas em todo o mundo – caíram rapidamente após o colapso dos bancos regionais norte-americanos, SVB Financial e Signature no fim de semana. O que causou seu colapso e há implicações mais amplas?

  • Aniversário sangrento da guerra da Ucrânia: balanço e perspectivas

    Há exatamente 12 meses, tanques russos atravessaram a fronteira com a Ucrânia. O aniversário da guerra não passou despercebido. De fato, ocupou muitas horas na televisão e outras tantas colunas nas páginas da imprensa.