Lançamento nacional da campanha “Tirem as Mãos da Venezuela” Portuguese Share Tweet Um importante passo na solidariedade internacional com a revolução venezuelana foi dado no dia 10/10, na Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP). Neste dia, no auditório Teotônio Villela foi lançada a campanha “Tirem as Mãos da Venezuela” no Brasil. Um importante passo na solidariedade internacional com a revolução venezuelana foi dado no dia 10/10, na Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP). Neste dia, no auditório Teotônio Villela foi lançada a campanha "Tirem as Mãos da Venezuela" no Brasil. A mesa do Ato foi composta pelo Cônsul Geral da Venezuela no Brasil, Jorge Luís Duran Centeno, pelo Deputado Raul Marcelo (PSOL/SP), por Serge Goulart (membro do Diretório Nacional do PT e coordenador do Movimento das Fábricas Ocupadas), Gilberto Maringoni (da direção nacional do PSOL e autor do livro "A Venezuela que se inventa"), Rafael Moya, representante do mandato da Vereadora Marcela Moreira (PSOL/Campinas) e de Galvão, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD). Presente em mais de 40 países, essa campanha de solidariedade é cumpre um importante papel de divulgar a revolução na Venezuela informando os trabalhadores de todo o mundo sobre o processo de transformação social que ocorre neste país. Afinal, o imperialismo e a dependente burguesia latino-americana não se cansam de espalhar mentiras e falsificações, através de seus meios de comunicação contra a revolução venezuelana para abafá-la e impedir seu desenvolvimento. Cerca 70 pessoas, de quatro estados diferentes (SP, SC, RJ e PE), compareceram para saudar a iniciativa, informar sobre as atividades já realizadas em SC e PE e também para preparar uma ampla construção da campanha. Além disso, os deputados estaduais Cido Sério (PT) e Carlos Gianazzi (PSOL) também marcaram presença no evento. O Deputado Raul Marcelo afirmou que a campanha cumprirá um papel de destaque por contar com a adesão de companheiros de diferentes partidos e de vários movimentos sociais. Além disso, convocou a esquerda brasileira a ter a mesma ousadia que o povo e o governo venezuelano têm para combater o imperialismo e defender o socialismo. Já o Cônsul da Venezuela lembrou do "Caracaço" de 1989, a insurreição popular contra o governo de Carlos Andrés Pérez, que fermentou a formação do grupo militar liderado por Chávez, do qual o próprio Duran fez parte. Segundo o Cônsul, o objetivo, desde o começo da luta pelo poder, era apontar uma saída à Venezuela contrária às privatizações e aos planos do imperialismo, era buscar uma resposta aos anseios da população. E hoje "a reforma constitucional é mais um passo rumo ao socialismo do século XXI, que é um projeto em criação pelos próprios cidadãos venezuelanos". Reforma constitucional e revolução Aliás, a principal discussão levantada pelos presentes foi sobre a proposta de reforma constitucional apresentada pelo presidente Hugo Chávez e que irá a referendo popular em dezembro. O candidato a presidente do PT, José Carlos Miranda, por exemplo, destacou a dinâmica do processo de transformação, como a massiva participação popular nos principais assuntos do país e as importantes medidas já tomadas, como o fim do vestibular e a criação de vagas para todos os estudantes em escolas e universidades públicas. Já Carlos Castro citou a proposta de redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução nos salários como exemplo de vitória a todo o movimento sindical, que também tinha sido conquistada na luta dos trabalhadores da Cipla em SC. O companheiro Faustão, dirigente do Sindicato dos Químicos e da CUT/PE comentou sobre a atividade desenvolvida em Recife, que agrupou 80 militantes, sindicalistas e ativistas dos movimentos sociais, como o MST e o MTST. Assim como o ataque que a mídia fez contra a visita do Cônsul à região. Jerry de Oliveria, da direção nacional da Rede ABRAÇO (Rádios Comunitárias) defendeu o fim da concessão à RCTV (emissora golpista), pois isso fortalece a luta contra os monopólios da comunicação no Brasil. Além deles, os companheiros Fernando e Shaolim, militantes do Movimento das Fábricas Ocupadas, também deixaram suas mensagens de apoio à revolução venezuelana e citaram a presença da expressiva delegação da Flaskô (fábrica ocupada de Sumaré/SP), da Ellen Metalúrgica (Caieiras/SP) e da Comissão da Cipla e Interfibra (SC). Novas atividades Por fim, uma secretaria foi constituída com Serge Goulart (sergegoulart@terra.com.br) e Raul Marcelo (raul@raulmarcelo.com.br) como responsáveis para coordenar os trabalhos da campanha. Novas atividades foram programadas para diferentes cidades de São Paulo, Santa Catarina., Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná.