JUIZ DIZ QUE FLASKÔ DEVE FECHAR PARA PAGAR MULTINACIONAL BRASKEN Portuguese Share Tweet Original appeal in Portuguese of Brazil: Judge says that Flaskô must close to pay multinational Braskem Trabalhadores estão em luta para salvar produção e empregosCOMUNICADO À IMPRENSA E APOIADORESSumaré, 22 de novembro de 2.005. Numa semana de intensa mobilização, os trabalhadores da Flaskô, fábrica em Sumaré (SP), estiveram ontem (22/11) em uma delegação, no Fórum de Sumaré (SP) na tentativa de conversar com o juiz auxiliar Dr. Antonio César Hidelbrand e Silva da 2ª Vara Civil. Os operários da fábrica que está ocupada há mais de dois anos, souberam na última semana, que uma sentença judicial autoriza a retirada de uma das principais máquinas de sua linha de produção.Os trabalhadores lutam contra a ameaça de retirada da máquina, já que a fábrica é única fonte de renda às cerca de 90 famílias que dela dependem. A ocupação foi realizada justamente para manter os empregos, já que os antigos patrões da Flaskô a abandonaram e deixaram imensas dívidas a diversas partes, principalmente aos trabalhadores. Os trabalhadores forma recebido pelo Presidente Lulaem 2003 quando ele se comprometeu em encontrar uma solução para garantir todos os empregos, mas desde que um parecer do BNDES/BASC/BADESS conclui que as fábricas ocupadas são viáveis e que a solução é a estatização o governo se recusa a nos receber. Sentença judicial - Segundo a sentença do juiz de Sumaré, a máquina deve ser entregue à Multinacional Braskem como forma de acordo de pagamento de uma dívida, contraída, com a multinacional petroquímica, entre os anos de 1994 e 96.Em sua sentença, o Dr. Hidelbrand Silva não só autoriza a retirada do equipamento sob pena de busca e apreensão como diz que a situação da fábrica é “muito cômoda...Não pagou o débito inicial, não pagou àquele posteriormente contraído, bem como nega-se a entregar o equipamento dado em pagamento da primeira dívida”.E ainda: “Economicamente, sua permanência no mercado...é totalmente inviável. Já devia de há muito ter fechado as portas, ante de aumentar o débito junto aos mercado financeiro. Sua permanencia, ao que tudo indica é muito mais desastrosa do que socialmente adequada." (sentença do Juiz Antonio Cesar da 2ª Vara de Sumaré EM ANEXO)Os trabalhadores da Flaskô sabem cada fabrica fechada é um túmulo do empregos, e que a medida de ocupação é uma alternativa política de bem estar social das famílias e comunidade da região. Graças à iniciativa desses trabalhadores, a fábrica funciona e paga salários e não se tornou um cemitério de postos de trabalho. Socialmente desastrosa é a politica patricada pelas multinacionais e o governos que destróem os empregos e cria o caos social. A Braskem é a maior petroquímica da América Latina, está entre as três maiores indústrias de capital privado do Brasil, com faturamento superior a 14 bilhões. Reunião de apoioReunião de apoio à Flaskô acontece no Sindicato dos QuímicosQuando: Quarta-feira (23.11), Às 17hOnde: Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e Região:Av. Barão de Itapura, 2.022, Guanabara, Campinas, SP. Tel.: 0xx19- 3231-5077. Há mais de dois anos, num esforço de mobilização, os operários da Flaskô estão unidos para evitar o fechamento da fábrica e garantir seus postos de trabalho, única fonte de renda as suas famílias.Os operários já foram recebidos por Lula, pelos Ministérios da Presidência, do Trabalho, da Justiça e pelo secretário de Governo do Estado de São Paulo e nada foi resolvido. Ao lado de outras fábricas ocupadas Cipla, Interfibra, Profiplast (Joinville, SC) reivindicam a estatização, única forma que enxergam de garantir todos os postos de trabalho e os direitos. As dívidas são dos patrões que sempre pilharam as fábricas, gerando verdadeiros cemitérios de postos de trabalho. Diante disso, os trabalhadores pedem o apoio da sociedade, para que enviem moções à Justiça. (veja abaixo) ***Enviem moções de apoio: A/C.: Dr. César Hildebrand e SilvaJuiz auxiliar da 2ª vara Civil da Comarca de Sumaré (SP).Tel.: (19) 3873-2999Ramal: 259Modelo de Moção: Apoiamos os trabalhadores da Flaskô (Sumaré, SP) que estão há mais de dois na luta por seus postos de trabalho e neste momento sofrem com a ameaça da retirada de sua principal máquina da linha de produção. As dívidas com a Multinacional Braskem são do antigo patrão que também deve aos trabalhadores. Os operários só têm seus empregos e precisam trabalhar. Cássia Elisabete Souzaassessoria de comunicação Flaskô - Sob o Controle dos TrabalhadoresTel.: ++55 (19) - 3864-1106 - ramal 236cel.: ++55 (19) - 9165-9581e-mail: imprensaflasko@yahoo.com.br